Tailândia, Myanmar, Laos, Vietnam, Camboja em 45 dias - Janeiro e Fevereiro de 2008

Pegamos um vôo da Air France para Bangkok na Tailândia com escala em Paris onde chegamos pela manhã do dia seguinte. Como as bagagens seguiam direto para Bangkok, aproveitamos para fazer um rápido tour pelos principais pontos turísticos parisienses já que o vôo só sairia a noite.
Chegamos em bangkok no dia seguinte por volta do meio dia e fomos direto para o Hotel Royal, único que reservamos com antecedência em toda viagem. Pagamos U$102 por 3 noites. Fica muito bem localizado, próximo ao palácio real para onde íamos andando por apena uma quadra. Utilizamos o site http://www.hoteltravel.com/ para as reservas em toda esta viagem. Para os vistos pode usar o link: http://vistoparatodos.blogspot.com/

Bangkok 

Prepare-se! Você está na Ásia!!!Esqueça tudo que você conhece sobre trânsito, alimentação e costumes. É um mundo totalmente diferente, fantástico, maravilhoso e apaixomante! O povo é atencioso, gentil e extremamente prestativo com os turistas.  Em todos os lugares você sempre encontra alguém que fala inglês. A moeda é o Bath, onde 1U$ custava 33 Baths. O dólar na época estava por volta de R$1,88. No aeroporto mesmo pode-se fazer o câmbio.

Pegamos um ônibus no aeroporto que nos deixou quase em frente ao nosso hotel, pagamos 300 Baths (R$17,09)
Tuc-Tuc

Chegamos no período do Natal, e apesar de ser um país budista, o rei determina que os taxis e tuc-tucs (meio de transporte famoso em toda Ásia) cobrem uma tarifa única (200 Bath na época) para levar os turistas aos templos que não cobram entrada neste período.

Visitamos os templos mais conhecidos de acordo com o mapa que recebemos no hotel. Fomos de tuc-tuc, uma experiência imperdível! Os mapas oficiais que podem ser pegos no aeroporto ou nos hotéis sinalizam todos os pontos turísticos e o tipo de templo, já que há templos com budas de todos os tamanhos, inclusive gigantes, em todas as posições de meditação, cada uma com seu significado. O mais famoso é o imenso Buda deitado que fica no Wat Po próximo ao palácio real.
Buda deitado - Wat Po
Wat Po
No dia seguinte fomos visitar o majestoso Palácio Real (Grand Palace). Pagamos 500 Baths pelas 2 entradas. Na entrada, é comum o turista desavisado como nós ter que alugar uma roupa por um preço acessível que cubra os ombros e as pernas caso estejam descobertos, em respeito a Buda.
Palácio Real
Reserve uma manhã ou uma tarde inteira só para esta atividade pois o palácio é gigantesco e tem muito detalhe para ser visto. Como em toda Ásia, as construções são todas trabalhadas, não há uma porta ou janela, telhado, parede ou coluna que não seja decorada com dragões e serpentes e com temas que relatam passagens da vida de Buda.
Palácio Real
Após conhecer o palácio real caminhamos em direção ao rio Chao Phraya que atravessa a cidade, onde há um mercado e alguns restaurantes com comidas típicas. Pegamos uma balsa que nos custou 12 Baths e fomos ao outro lado visitar o imponente templo Wat Arun (100 Baths 2p) de onde temos uma linda vista do palácio e de grande parte da cidade.
Wat Arun
Não deixe de conhecer: O Palácio de Mármore, a Golden Mountain, Monumento da Independência,  Fábricas de Jóias e artesanatos.
Palácio de Mármore
A noite em Bangkok é muito divertida...Patpong é a dica imperdível. Você se sentirá como se estivesse num filme de Jean Claude Vandame percorrendo estreitos corredores cheios de turistas e nativos onde se vende tudo que você possa imaginar, cópias de marcas famosas, esculturas, artesanatos, etc. As famosas casas de shows eróticos estão em cada esquina. Os restaurantes ficam abertos toda a noite e as comidas são deliciosas, mas cuidado com a pimenta!!!

Nos arredores de Bangkok tem o famoso mercado flutuante que pode ser visitado através de escursões que saem dos hotéis ou por conta própria contratanto um táxi.
Optamos por alugar um táxi para ir a Ayuthaia, uma das primeiras capitais do reino da Tailândia com seus templos e Budas gigantescos. Pagamos 1.400 Baths para o motorista nos levar desde o hotel em Bangkok, conhecer os pontos turísticos e  nos trazer de volta ao final do dia. O centro histórico fica numa ilha com muitos templos e fora da ilha tem outros templo belíssimos que vale a pena serem visitados. Lá tem passeios de elefante pelo parque histórico.
Ayuthaia
Compramos no hotel uma excursão para Kanchanaburi, que incluía uma visita ao templo dos tigres que é uma reserva de preservação do tigre asiático onde tivemos contato direto com os tigres. A seguir visitamos a ponte do Rio Kwai, famosa pelo filme de mesmo nome. Fomos ainda conhecer o museu e cemitério da 2a. guerra mundial. Pagamos 5.156 Baths com as entradas incluídas. Foi muito interessante, vale a pena!


Yangoo
De Bangkok pegamos uma voo para  Yangon pela Air Mandalay, compramos as passagens no dia que chegamos do Brasil no aeroporto mesmo, custou U$ 343 - 2p. Yangon (antiga Rangoon) é a capital de Myanmar, antiga Birmânia. Na época que fomos, em Dezembro de 2007, foi logo após um período de turbulências e revoltas de monges e populares contra o excessivo aumento de preços no país que culminou com dezenas de mortes, fato que deixou o país carente de turistas o que nos tornou um dos poucos orientais por lá, sendo a única exceção a cidade de Bagan. A moeda é o Kyat onde 1 U$ varia de 1000 a 1250 Kyats.
A aventura começou no aeroporto quando nos dirigirmos ao pequeno balcão de informações, onde percebemos que tudo era controlado pelo governo, inclusive acesso a taxis, guias e hotéis. Contratamos o táxi no referido balcão (U$ 6) e seguimos ao nosso destino, Central Hotel, reservado de Bangkok pelo site.

Ao entrarmos no táxi percebemos que além do motorista havia uma outra pessoa que se identificou como guia e nos ofereceu um tour pelo país. Ficamos inseguros pois era estranho para nós. Ao chegar no hotel pedimos informações sobre este tipo de serviço e nos disseram que era comum e que muitos turistas gostavam e achavam vantajoso pricipalmente pela dificuldade de transporte, já que as estradas e trens são precários, sendo que há aeroportos nas principais cidades, e também a dificuldade de comunicação por causa da língua e da escrita que é totalmente estranha para nós ocidentais. O guia se chama Myo, muito simpático e comunicativo, fala inglês e estava aprendendo espanhol na época,  tem licença para trabalhar como guia, seu e-mail é smylelan@mptmail.net.mm.   Acertamos então os detalhes da viagem que sairia no dia seguinte, na qual estava incuído motorista, guia, combustível e hotéis mas não as entradas em templos ou sítios históricos. Pagamos algo em torno de U$ 1.200 por 15 dias nesta verdadeira aventura pelo país.

Aproveitamos o restante do dia para caminhar pela redondeza do hotel  no centro, fomos à estação de trem pois de ínício era nossa intenção viajar de trem pelo país, algo que se mostrou impossível devido as más condições dos mesmos. A noite fomos jantar e saborear as cervejas locais que são deliciosas.
Como combinado, o guia e o motorista, uma figura muito simpática, chegaram cedo no hotel e começamos nossa jornada turística pela cidade; Porto do rio Ayeyarwady, Sule Paya, Swedagon Pagoda, Bogyoke Park, Botataung Paya. As entradas pagas são para manutenção dos templos e são bem baratas para nós brasileiros, é permitido levar oferendas para Buda e em alguns templos as mulheres não podem tocar nas estátuas. É importante estar sempre com roupas compostas. O templo mais importante é o Swedagon Pagoda. Passamos maior parte do tempo apreciando os detalhes em ouro e pedras preciosas, além das incríveis esculturas de Buda nas mais diversas posições de meditação e o mais interessante é observar as pessoas realizarem suas preces e fazerem oferendas a Buda. Apesar do país ser extremamente pobres as oferendas em dinheiro são volumosas e vindas inclusive dos mais pobres.
Swedagon Pagoda
Passamos a noite de 31 para 01 de janeiro de 2008 no nosso hotel, pois devido o ocorrido no país os festejos estavam proibidos.



Após o tour pela cidade combinamos para no dia seguinte seguir viagem para Mandalay, a segunda maior cidade do país. A viagem foi super interessante pois parávamos em pequenas vilas onde haviam feiras com diferentes tipos de frutas e verduras. As rodovias são bastante precárias, o trânsito é uma loucura, tudo é meio de locomoção, desde carros de boi até bicicletas... e as pessoas disputam as vias com os veículos... uma verdadeira confusão que se torna bastante divertida para nós ocidentais.

No trajeto para Mandalay passamos por Bago e Kiakthio. Em Bago paramos para conhecer outros templos, sempre muito bem decorados e as feiras locais onde provamos algumas comidas típicas.

Templo - Bago
Seguimos para Kiakthio onde ia acontecer o festival das velas.  Esta vila fica localizada no topo de uma cadeia de montanhas rodeada pela selva e para chegar até lá é uma verdadeira aventura. Só sobem caminhões autorizados e credenciados com motoristas experientes pois a estrada é estreita passando somente um carro por vez, por isso há horário para subida e para descida.  Nosso guia conseguiu nossos assentos na cabine visto que todas as outras pessoas que estavam na carroceria eram nativos. Na volta, achamos mais interessante descer na carroceria para melhor admirar a paisagem e ter maior contato com as pessoas que são muito receptivas, alegres e simpáticas, gostam de interagir apesar da limitação da língua. Para nossa surpresa e desespero o caminhão para antes do topo onde fica a vila e tivemos que continuar caminhando por cerca de 1 hora ladeira acima, mas apesar da aparência à primeira vista, a caminhada é muito interessante, há vendedores de água e alimentos, algumas moradias e até carregadores de mala e de pessoas.
Subida para a Vila de kiakhio
Na entrada da vila existe um corredor com tendas de artesanato local e comidas bastante exóticas para nós. Fomos direto para nosso hotel que já estava reservado pelo guia, deixamos as poucas coisas que levamos (o restante ficou no carro no sopé da montanha)  para poder apreciar o belíssimo pôr-do-sol que mais parecia uma pintura! A noite após o delicioso jantar a base de arroz frito (fried rice) com muitas verduras e ervas locais, pimenta e caldos quentes com macarrão (nouddles) e frango. Em seguida fomos ao festival onde ficamos impressionados com a quantidade de pessoas que iriam passar a noite, que estava muito fria, ao ar livre. É uma celebração religiosa que ocorre no primeiro dia do ano em torno de uma rocha sagrada recoberta por folhas de ouro que são comprada e coladas apenas pelos homens, as mulheres são consideradas impuras porque menstruam e não podem tocar nesta rocha. Esta é a chamada Golden Rock, famosas por estar a beira de um precipício e inexplicavelmente para nós, não cair, para eles a explicação é a vontade de Buda.
Golden Rock
Ficamos tentando interagir com as pessoas até que o frio ficou insuportável e fomos dormir para no dia seguinte apreciar o nascer do sol e seguirmos viagem.
De Kiakthio seguimos para Mandalay que também fica as margens do rio Ayeyarwady.
Conhecemos o templo Kuthodaw Paya onde fica o maior livro do mundo com 729 páginas que na realidade são pedras de mármore com cerca de 1 metro de altura por 70 cm de largura com a hitória de Buda entalhada dos dois lados representando uma folha de papel. Cada folha fica dentro de uma pequena pagoda (templo).

 Kuthodaw Paya

Próximo a este templo fica o monastério Shwenandaw Kyaung, totalmente feito de madeira trabalhada delicadamente e é a única parte original do Mandalay Palace.

 Shwenandaw Kyaung

Ao final do dia fomos admirar o belíssimo pôr-do-sol na Mandalay Hill.
No dia seguinte fizemos um passeio pelo rio até Mingun onde além de uma imensa pagoda com o mesmo nome está o segundo maior sino do mundo.
2° maior sino do mundo


Inle lake
De Mandalay seguimos viagem Inle Lake que é um lago encravado nas montanhas do centro do país onde ficamos hospedados em uma pequena vila às margens do lago. Chegamos a noite e fomos descansar no hotel. No dia seguinte bem cedo fizemos um passeio de barco pelo lago onde conhecemos a cidade flutuante onde almoçamos, compramos souvenirs típicos e tivemos nosso primeiro contato com as mulheres do pescoço longo (aquelas que desde criança colocam argolas para alongar o pescoço). Conhecemos ainda alguns monastérios, dentre eles um onde os monges apresentam espetáculos com gatos adestrados e comemos diversas iguarias no mercado flutuante.

Inle Lake

Inle Lake

Inle Lake

Uma das coisas que mais nos impressionou no lago foi a maneira como os pescadores, inclusive crianças, remam seus barcos. Eles ficam de pé no barco e utilizam uma das pernas para remar pois as mãos estão ocupadas para jogar a rede.

Pescador de Inle Lake


Voltando já no final do dia pudemos apreciar o belo pôr-do-sol visto do barco rodeado de gaivotas que pegavam comida na nossa mão.
No dia seguinte rumamos para Bagan.



Bagan


Bagan é uma profusão de templos de várias épocas e de vários estilos espalhados numa planície a margem do rio Ayeyarwady, são aproximadamente 4.400 templos com cerca de 1000 anos que rivaliza com Angkor Wat no Camboja como um dos locais mais notáveis do sudeste da Ásia.
Chegamos no final da tarde a tempo de apreciar o maravilhoso pôr-do-sol visto de cima de um dos templos onde um lugar para uma boa fotografia era bastante disputado. Em Bagan foi onde encontramos a maior concentração de turistas. Além de turistas ficam também os monges interessados em praticar inglês.
Bagan
No dois dia seguintes fizemos tour pelos templos mais importantes onde pudemos apreciar a arquitetura de cada um, alguns protegidos pela UNESCO com belas pinturas em seu interior.
Bagan
De Bagan voltamos para Yangoo onde pegamos o voo para Chiang Mai no norte da Tailândia, pagamos U$ 190 - 2 passagens.

Chiag Mai


Conhecida como a Rosa do Norte, é uma bela cidade como vários templos sendo  o mais famoso o Doi Suthep que fica no topo de uma montanha. Outros templos como o Wat Phra Singh, War Ching Man, Wat Chedi Luang, etc podem ser visitados a pé, com um mapa em mãos é super fácil, é tudo bem sinalizado.
Doi Suthep
Contratamos um passeio no hotel para conhecermos a vila das mulheres pescoçudas (refugiadas de Myanmar por causa da violência da ditadura) e das mulheres dos dentes pretos e mulheres orelhudas  (tribos das montanhas tailandesas). Além disso o passeio incluía andar de elefante pela floresta e uma descida de jangada pelo rio visitando vilas ribeirinhas e almoçando em uma delas.
Long Neck Women
A diversão noturna é o Night Market, não deixe de ir e provar as delícias da culinária tailandesa.
É muito comum encontrar casas de massagens tradicionais na Tailândia, existem várias modalidades, para as mãos, para os pés, corpo inteiro, massagem a 4 mãos, etc,  por preços super convidativos.
Voamos para Luang Prabang e pagamos 10.192 baths pelas passagens.

Luang Prabang - Laos

É uma pequena e bela cidade às margens do Rio Mekong e que pode ser conhecida caminhando. Tem uma colina onde o pôr-do-sol é maravilhoso e em torno desta colina nos finais de tarde e a noite funcionam vários restaurantes, lojas de artesanatos e agências de turismo. O povo é extremamente agradável e há vários templos budistas  por toda a cidade e um belo museu na avenida principal.
As frutas são incrivelmente doces e saborosas.

Fizemos um passeio de barco pelo rio Mekong onde conhecemos uma pequena vila ribeirinha conhecida comoWisk Village e pudemos presenciar a fabricação de aguardente de arroz. Fomos até uma famosa caverna chamada Pak Ou com centenas de imagens de Buda no seu interior.
Pak Ou Cave
Pegamos um voo para Hanoi pela Vietnan air lines, pagamos $329,60 pelas passagens.

Vietnã - Hanoi


É preciso visto para o Vietnã: http://vistoparatodos.blogspot.com/
A moeda no Vietnã é o Vietnam Dong, na época 1 dólar custava de 15.850 a 16.000 Vietnam Dongs. Ficamos milionários!!! rsrsrs
Hanoi é uma cidade linda, muito movimentada principalmente porque chegamos no período de comemoração do ano novo chinês.
O que mais fizemos em Hanoi foi observar as pessoas, o trânsito e claro andar pelas ruas, praças e templos. Tem muita coisa para ver!
O lugar ideal para se hospedar na cidade é no Old Quarter, é o coração da cidade para o turista. tem vários bons hotéis espalhados nesta área por preços ótimos, em média U$ 50 por noite.
Visitamos os seguintes pontos turísticos:
Mausoléu de Ho Chi Minh - para entrar no Mausoléu é necessário estar com roupas compostas, não é permitido fotografia e  se estiver com mochilas existe um guarda volume na entrada.
Mausoléu de Ho Chi Minh
O Mausoléu fica num complexo onde pode-se visitar também: Duen Huu Pagoda ( conhecida como One Pillar Pagoda) Museu de Ho Chi Minh (5000d pp), Palácio Presidencial que fica aberto de sábado a quinta de 8 às 11 e de 2 às 4, o ingresso custa 5000 dongs por pessoa.
O Templo da Literatura também é lindo, vale a pena pagar 12.000 dongs por pessoa para conhecer a tradicional arquitetura Vietnamense deste templo que é um dos mais visitados das cidade. Lá funcionou a Universidade de Mandarim.
No Old Quarter fica o Hoan Kiem Lake conhecido como O Lago da Espada Restaurada pois a lenda diz  que em meados do século 15, o céu deu ao Imperador Ly Thai To, uma espada mágica que ele usou para conduzir o Chineses do Vietnã. Um dia depois da guerra enquanto passeava de barco, ele se deparou com uma tartaruga gigante de ouro nadando na superfície da água, a criatura agarrou a espada e desapareceu nas profundezas do lago devolvendo a espada aos proprietários divinos.
Atravessando a ponte Huc no mesmo lago está o templo Ngoc Son, também chamado de Montanha de Jade, e na parte sul do lago está o Thap Rua, a torre da tartaruga o emblema de Hanoi.
Bem próximo está o Teatro Municipal Water Puppet onde pode-se assistir shows de marionetes típicos.
Hoan Kiem Lake
Caminhando em direção ao sul do Old Quarter fica outro lago também muito visitado, o Bay Mau. Antes de chegar a este lago está o Lenin Park.
Bay Mau Lake
Ha Long Bay
Ha Long significa lugar onde o dragão entra no mar. A lenda diz que a baía foi criada por um grande dragão que vivia nas montanhas.
É uma das baías mais bonitas do mundo, faz parte do Patrimônio Mundial Natural da Unesco. São mais de 3 mil ilhas com diversos formatos, com penhascos altíssimos e infinitas cavernas, muitas nas partes altas de onde pode-se ter uma vista fantástica das ilhas.
Contratamos um transporte para ir até o porto de Ha Long para de lá comprarmos um passeio pela baía. O hotel vendia os passeios mas ficamos com medo de ser "passeio turistão" e resolvemos tentar de outra forma.
Depois de 2 horas num trânsito muito divertido e "maluco" o ônibus nos deixou no porto. No caminho passamos por diversas pequenas vilas e plantações de arroz.
Foi muito difícil comprar o tour pela baía!!! Ninguém falava inglês no porto e as placas eram todas escritas na língua vietnamita. Foi impossível conseguir algo! Decidimos então tentar comprar em algum dos diversos hotéis próximos, existem vários na orla. Foi aí então que um atendente de um hotel nos encaminhou para outro hotel chamado Thong Nhat onde tinha um agente que vendia os tickets. Nos custou 3.032.000 dongs, foi a conta  mais cara que pagamos nas  nossas vidas!!! rsrsrs
Foi também o dinheiro mais bem gasto pois valeu muito a pena!!! É um passeio imperdível, foram 3 dias maravilhosos.
No primeiro dia nos buscaram no hotel onde ficamos hospedados por uma noite e bem cedinho partimos para o embarque. Foi uma verdadeira maratona para embarcar pois eram mais de 100 barcos ancorados lado a lado com o mesmo objetivo. Além disso o acesso era feito passando por dentro dos barcos e como o nosso estava bem distante percorremos uns 20 barcos até alcançar o nosso e carregando as mochilas!!! Depois desta aventura esperamos mais um tempo até os barcos conseguirem zarpar e começar cada um o seu passeio. São barcos de madeira no estilo caravelas, típicos da região, com velas coloridas o que deixa o visual da baía muito bonito! O barco é bastante confortável com quartos com suíte, restaurante e a parte superior aberta para apreciar o visual. Neste passeio tinha 6 casais e as refeições estavam inclusas no preço.
Ha Long Bay
O passeio inclui visitas a várias cavernas, ilhas e vilas flutuantes onde pode-se comprar frutas típicas saborosíssimas e artesanatos. Das 3 noite, duas dormimos no barco e a última na Ilha Cat Ba, a  maior da região.
Ha Long Bay
De lá visitamos a Ilha dos Macacos que é uma reserva habitada apenas por macacos e onde vivemos uma situação bastante inusitada pois levamos nosso lanche composto de maçãs, dragon fruit, uma lata de Pringles e água. Assim que os turistas começas a descer dos barcos na praia, os macacos começam a descer das montanhas e lá estávamos nós com nosso saboroso lanche quando após muitas fotografias, encantados pelo lugar, nos distraímos e um dos macacos arrancou a sacola de nossas não e levou o nosso lanche. E o mais incrível foi assistir o macaco abrindo a lata de Pringles.
Ilha dos macacos
No dia seguinte voltamos para o porto de Ha Long e de lá para Hanoi com muita saudade e com gostinho de quero mais.
Voamos pela Vietnam Air Lines para Ho Chi Minh e pagamos U$ 206 pelas passagens.

Vietnã - Ho Chi Minh
Chegamos já a noite na cidade e tínhamos apenas o nome e endereço do hotel que escolhemos para nos
hospedar, mas como a cidade estava cheia de turistas por conta das comemorações do ano novo chinês não encontramos vaga. O taxista foi muito gentil e nos levou a outro que também não tinha vaga mas a recepcionista gentilmente nos arranjou um hotel para passarmos aquela noite e no dia seguinte um outro hotel melhor localizado.
No começo ficamos assutados pois o hotel era bastante afastado do distrito (a cidade e dividida em distritos, são mais de 15) que pretendíamos ficar. Mas no final tudo deu certo, o hotel era limpinho e as pessoas muito agradáveis. No dia seguinte fomos para o outro hotel  localizado que por sorte estava localizado em um dos melhores lugares da cidade, onde tudo acontece que é nas áreas de Dong Khoi e Phan Ngu Lao. O ideal é conhecer tudo caminhando pois uma das diversões é caminhar pelas calçadas lotadas de pequenas mesas dos restaurantes e atravessa as ruas por entre os milhares de motos, pessoas e tuc-tucs. Tudo é muito louco, parece não ter regra, vem carro e moto de toda direção.
Ho Chi Minh
Nestes distritos e na redondeza visitamos: Fine Art´s Museum, Tan Dinh Church, War Remnants Museum (10.000 dongs pp), Reunificattion Palace, Mariamman Hindu Temple, History Museum, Ho Chi Minh Museum, Tran Nguyen Hai Stataue e Ben Thanh Market onde pudemos saborear várias delícias da culinária vietnamita.
Mariamman Hindu Temple
Fizemos um passeio de barco pelo delta do rio Mekong onde visitamos algumas vilas.

Cu Chi túnel
Cu Chi se tornou lendário durante 1960 por seu papel na facilitação para os Viet Congs no controle de uma grande área rural que fica a apenas 30 quilômetros de Ho Chi Minh. No seu auge, o sistema de túnel se estendia desde Saigon à fronteira com o Camboja. No distrito de Cu Chi havia mais de 200 quilômetros de túneis. Partes desta rede de túneis foram reconstruídos e dois sítios estão abertos aos visitantes, uma perto da aldeia de Ben Dinh e outros em Ben Duoc. Durante visitas guiadas ao complexo de túneis, é possível realmente entrar e caminhar agachado em algumas seções que foram alargadas, outras permanecem em sua condição original. É uma sensação fantástica percorrer um pequeno trajeto imaginando as cenas que ali aconteciam.

Camboja - Siem Reap


Siem Reap é uma pequena cidade que é a porta de entrada para o Parque Arquelógico de Angkor.
É uma cidade bastante agradável com muitos restaurantes, bares, hotéis, guest houses, lojas e um interessante mercado onde se vende de tudo, desde artesanatos a comidas típicas e exóticas como grilos, baratas, besouros, sangue de cobra e tartaruga que são apreciados frescos.
A noite os bares ficam lotados de turistas e em muitos deles tem shows de dança típica que são realmente muito bonitos.
O clima é muito agradável e os cambojanos são muito simpáticos, comunicativos e atenciosos apesar de toda dificuldade que passaram quando do domínio e das atrocidades cometidas pelo Khmer vermelho.
Prepare-se para a inspiração divina! Os templos de Angkor, capital do antigo império Khmer do Camboja, são a perfeita fusão de ambição  e devoção espiritual.
Trata-se na verdade não de um simples templo e sim de um conjunto arquitetônico formado por diversos templos espalhados pela floresta que antes os engolira e foram recuperados e trazidos de volta para o nosso deleite e enriquecimento da história da humanidade.
Em 1960 o explorador francês Henri Mouhot descobriu Angkor Wat, este colossau templo hindu do século XII perdido nesta região e em 14 de dezembro de 1992 foi declarado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade. Fica cercado por um fosso que tem 4Km de comprimento com 1 entrada em cada um dos 4 lados.
Os outros templos são tão lindo e exóticos que são necessários de 3 a 5 dias para apreciar cada um  calmamente, observando-se cada detalhe. A beleza é tanta que Angelina Jolie lá gravou um de seus filmes como Lara Croft. Funciona de 5 da manhã às 6 da tarde e os ingresso são vendidos no local. As entradas são personalizadas e vendidas de acordo com o número de dias que pretende ir e voltar para o tour: 1 dia custa U$ 20, 3 dias custa  U$ 40 e 7 dias U$ 60. Pode-se fazer o trajeto por entre os templos a pé, de tuc-tuc ( U$ 10 a U$ 15) ou de bicicleta que podem ser alugadas por preços bem baixos. O ticket vem acompanhado de um mapa como o nome de cada um dos templos.
Para chegar ao parque há transportes locais, táxis e tuc-tucs. Optamos pelo tuc-tuc com o motorista que foi o nosso guia também, ele nos levava aos principais templos e nos esperava por quanto tempo quiséssemos e assim conseguimos ver quase tudo no parque, pagamos U$ 40 pelos 3 dias.
É importante vestir roupas bem leves para este passeio pois o calor é escaldante, existem alguns quiosques vendendo água e lanches nas entradas de cada templo.
Dentre os principais templos estão: Angkor Thom, Bayon, o Terraço dos Elefantes, Angkor Wat, Baksei Chamkrong, Banteay Kdei, Banteay Samre, Baphuon, Chau Say Tevona, Krol Ko e uma dezena de outros mais.


Angkok Wat Temple
De Siem Reap voamos para Krabi no sul da Tailândia, pagamos U$ 450 por duas passagens.

Krabi
Existem ônibus de Bangkok para Krabi diariamente, a viagem dura 12 horas e custa de 400 a 700 baths.
Uma pequena cidade cercada de montanhas e rochas é o ponto de partida mais próximo e mais econômico para conhecer a famosa Phi Phi Island que tem posição de destaque entre uma dos mais bonitos lugares do planeta.
Apesar do trágico tsunami que varreu Ko Phi Phi em dezembro de 2001 a natureza se encarregou de retocar as falésias calcárias deslumbrantes, a água translúcida, a areia branca e com a ajuda humana os belíssimos hotéis e Resorts do local também foram reconstruídos. Todas as praias hoje em dia tem avisos sonoros para tsunami e placas indicando rota de fuga para os lugares mais altos.
Visitar a ilha é caro, principalmente entre dezembro e março, mas apenas para contemplá-la por um dia é suficientemente fantástico!
Pode-se contratar o passeio diretamente no pier ou em agências que fazem programa de vários dias por diversas ilhas próximas.
Alguns resorts em Phi Phi island.
http://phiphiparadisepearl.com/
http://www.phiphi.phuket.com/beaches/long-beach.htm
http://phuket-town.com/maprao/

Nós compramos um pacote de 4 dias indo e voltando para Krabi de lancha rápida para as ilhas mais distantes e de longtail para as mais próximas. Se gostar de mergulho leve o snorkel pois há vários lugares imperdíveis para esta prática, no barco tem para uso de todos.
No primeiro dia fomos até Bamboo Island que foi o lugar mais lindo de todos e  seguimos para Phi Phi Dong depois Phi Phi le onde fica a praia Maya Bay, lugar que foi cenário do filme A Praia com Leonardo de Caprio e a pequena Bida Island lugar perfeito para mergulho nas águas verdes como esmeraldas com muitos corais e peixes coloridos.
Maya Bay
No segundo dia fomos para Hong Island, uma ilha de águas calmas onde pegamos um caiaque e demos a volta na ilha, parando em uma gruta com enormes paredes de pedra que formam uma piscina enquanto a maré está baixa. Foi nesta ilha que foi gravado o file Fantasma da famosa história em quadrinhos. Lá existe um morador bastante exótico, o famoso Dragão de Comodo que caminha calmamente por entre os turistas.
Hong Island
No terceiro dia seguimos para James Bond Island e Lod Caves, fantástico!!
Desta vez o passeio começa de ônibus que segue por 2 horas até Phang Nga Bay parando na caverna dos macacos (Wat Suwankuha) onde tem um enorme buda dourado no interior da caverna e um bando de macacos na parte externa. Depois desta parada seguimos em um micro ônibus para um pequeno pier  onde pegamos um barco até uma vila  de pescadores mulçumanos onde almoçamos e seguimos por mais uns 15 minutos até a James Bond Island. Logo na chegada passamos por um corredor de barraquinhas onde são vendidos os artesanatos locais. O cenário do filme O Homen da Pistola de Ouro é incrivelmente lindo. A parada dura uns 30  minutos, o suficiente para algumas fotografias pois não tem nada mais para ver.
James Bond Island
Em seguida fomos para outro local, uma espécie de pier flutuante onde o passeio é feito num caiaque duplo para conhecer Lod Caves que são cavernas formadas por conchas fossilizadas a milhões de anos. São várias cavernas interligadas onde um guia vai remando o caiaque e passando por debaixo das diversas grutas onde muitas vezes é preciso abaixar bastante e ter muito cuidado para não se machucar nas paredes.
Lod Caves
No último dia neste paraíso fizemos um passeio pelas ilhas, chamado de tour das 4 ilhas:
Tup Island, com a maré baixa pudemos dar a volta nesta pequena ilha que tem uma paisagem maravilhosa com águas calmas e em vária tonalidades, um paraíso!!! Lugar perfeito para mergulho!
Tup Island
Phra Nang Bay com areia branca e mar cristalino é o local favorito dos tailandeses que visitam Krabi. Lá existe uma caverna chamada Phra Nang onde há um santuário dedicado a uma deusa da fertilidade antiga com diversos objetos fálicos, oferendas e velas colocados pelos pescadores locais.
Com a maré baixa é possível caminhar pela praia e pela caverna.
Prah Nang Bay
Como é uma ilha próxima a Krabi pode-se comprar um bilhete no pier por cerca de 50 Baths para ir de  Longtail, embarcação local, o trajeto dura cerca de 15 minutos.
Quando fomos não tinha restaurantes, as pessoas costumam levar seu próprio lanche.

Poda Island é uma ilha pequena mas fantástica como as outras, também com águas cristalinas e areia branca. Lá tem um grande restaurante e diversas árvores onde pode-se passar o dia tranquilamente curtindo a beleza do mar de Andamã. Alguns macacos aparecem para um breve vista em busca de alimento.

Poda Island
A última ilha visitada é a Chicken Island que é apenas para apreciar do barco pelo seu formato interessante.
Chicken Island
No dia seguinte seguimos de barco para Phuket. Não aconselhamos este trajeto pois ao comprarmos a passagem esperávamos que o ferryboat estivesse aguardando os passageiros em um pier normal com ancoradouro e tudo mais. Engano...foi uma aventura assustadora...primeiro tínhamos que arrastar as malas pela areia fofa até um longtail que aguardava os turistas na praia, e eram disputadíssimos por serem poucos e todos queriam embarcar no ferry. Até então estávamos pensando que o longtail nos levaria até o suposto pier. Ledo engano novamente, lá estava o ferry parado e balançando muito em alto mar... o embarque seria feito ali mesmo...como? nos perguntávamos...e vendo aquilo acontecer não tínhamos mais como voltar...nossas malas eram enormes e pesadas e tinha que ser arremessadas pelo barqueiro para o ferry...além disso nós também tínhamos que subir no ferry...e assim aconteceu...conseguimos superar este desafio terrível... aquilo parecia normal para muitas pessoas que estavam embarcando...nós e outros turistas ficamos impressionados com tamanha desorganização e perigo.
Ferry de Krabi para Phuket
O trajeto durou umas 3 horas, o barco não oferece nenhum conforto e por chegar em Krabi já lotado tinham apenas alguns lugares na parte externa superior onde seguimos viagem com muito vento na cara. Chegando a Phuket foi outro stress... todos desembarcam de vez por uma estreita escada e cada qual procurando sua mala em uma montanha de malas...que situação terrível...nossa mala acabou sendo arremessada escada abaixo e acabou rompendo o feche quando nosso pertences quase caíram no mar.
Contudo chegamos a salvo na cidade de Phuket.
Infelizmente não conseguimos hotel próximo às praias. Tivemos que ficar hospedados no centro da cidade mesmo. O hotel era muito bom, as pessoas atenciosas mas o centro não tem nada de interessante para ver.
No dia seguinte fomos de táxi para a principal praia de Phuket chamada de Patong que é uma área da ilha mais antiga e mais desenvolvida. É o balneário mais famoso com grande variedade de atividades e animação noturna como centenas de restaurantes, bares e danceterias.
Ficamos um dia inteiro caminhando pelas praias que são lindas e observando os turistas de toda idade dentre muitos que praticam topless e os diversos navios que ancoram nas proximidades, além de diversos esportes aquáticos que são praticados. As cadeiras de praia são alugadas, paga-se em torno de U$ 10 por 1 hora. Nada é muito barato em Patong, portanto na alta estação muito cuidado com os preços.
Patong
No final do dia voltamos para o hotel e no dia seguinte voltamos para Karon que é uma outra praia ao lado de Patong, mais calma com menos turistas e uma paisagem inesquecível, a água mais cristalina ainda, uma verdadeira piscina natural.
Karon
De lá seguimos caminhando para a outra praia chamada Kata passando pelo vilarejo muito agradável com várias mansões a beira mar e também com vários restaurantes e bares. A impressão que ficamos é que estas duas últimas, Karon e kata são mais agradáveis para quem não gosta de praia lotada.
Kata
Voltamos para Bangkok de avião de onde pegamos o voo de volta para o Brasil.
E assim terminamos essa incrível viagem pela Ásia, com a certeza de que foi uma das viagens mais fantásticas que fizemos! Voltaremos com certeza e faríamos tudo exatamente igual!